sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O UNIVERSO E A SUA RELAÇÃO ESOTÉRICA

Citando Hermes o Trimegisto (2.700 a. C):
"Sob as aparências de Universo, de Tempo, de Espaço e de Mobilidade está sempre encoberta a Realidade Substancial - a Verdade Fundamental."

Em face do estudo que foi feito sobre a “Estrutura do Universo”, ficámos com a suspeita de que há mais coisas no céu e na Terra do que aquelas que sonhamos, ou que podemos vir a sonhar com o auxilio das nossas filosofias. E, tanto mais, que a visão que a ciência hoje nos transmite sobre a insignificância do planeta Terra, face a um universo virtualmente infinito, alimenta-nos pensamentos angustiantes sobre qual é o nosso lugar nesse vasto universo, em que somos positivamente um mero grão de areia.

Na verdade, esta é a mais dificil das lições que os humanos têm que aprender. No universo as coisas não são boas nem são más, nem cruéis ou simpáticas, são simplesmente, insensíveis-indiferentes a todo o sofrimento e, estão desprovidas de qualquer intensão. Pelo que o homem sabe finalmente que está só na indiferente imensidão do universo de onde um dia emergiu, pelo que somente através da sua sabedoria, da sua força e do Bem querer, poderá um dia vir a ser cósmico e eterno, tais como deuses vivos, porque num futuro longínquo terá nas suas mãos as chaves da criação e da vida eterna.

Mas, será mesmo assim? Não haverá uma força divina a reger todo o universo? Ora vejamos: através da sabedoria que o homem tem do cósmos, reconhece que a substância é aquilo que se oculta debaixo de todas as manifestações exteriores e que a essência, é a realidade essencial. Que o substancial é aquilo que existe actualmente, aliás, é o elemento essencial, que é real. Pelo que a realidade é o estado real, verdadeiro, permanente, duradouro e actual de um Ente. Pelo que o Todo é mental, logo todo o Universo também é Mental.

Em face desta reflexão, aquele que compreender a Verdade da Natureza Mental do Universo, estará avançado no Caminho do Domínio. Se todo o Universo é Mental, somente quando o Homem dominar a sua própria Mente e, a colocar em sintonia com a Mente Universal, terá o domínio da Verdade e nessa altura será um deus em potência.

Assim, o Todo é Espírito, é incognoscível e indefinível em si mesmo, considerado como uma Mente Vivente Infinita e Universal. É o elo que liga todo o Universo e o transforma numa Criação Mental do Todo, sujeito às Leis das Coisas Criadas, e tem a sua existência na Mente do Todo, em cuja Mente vivemos e temos a nossa existência.

O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima. Na lei de Hermes, este é o Princípio da Correspondência e nele está estabelecido que no Microcosmo assim como no Macrocosmo, segue o seu destino, pelo que o nosso corpo não é mais do que um reflexo das manifestações do Universo, como provam os átomos, que tanto no Micro como no Macro, reagem do mesmo modo. Na verdade as reações astrais são as mesmas do nosso corpo interior, uma vez que têem os mesmos átomos e, os mesmos movimentos. Aliás, quando o homem bebe uma gota de água, ele sabe que está a beber o próprio universo, pois a molécula da água, o H2O, reune no seu seio o hidrogénio, que não é mais do que um vestigio da explosão inicial ou o Big Bang, e o oxigénio, não é mais do que o gas produzido na fornalha das estrelas e por estas exalado. Por outro lado, ainda é do conhecimento humano, que as estrelas não são mais do que as mães dos átomos de que somos construidos, esses átomos que constituem as espécies mortais e pensantes que admiram o Sol como um deus, ou como um pai.

Na verdade, este princípio contém a Verdade, ao estabelecer que existe uma correspondência entre as leis e os fenómenos dos diversos planos da Existência e da Vida. Pelo que este Princípio é de aplicação e manifestação Universal nos diversos planos do Universo material, mental e espiritual. Aliás, o Princípio da Correspondência habilita o Homem a raciocinar inteligentemente do Conhecido ao Desconhecido.

Todavia, é através desse desconhecido, que pelo facto de estarmos a ser engolidos pela eternidade do antes e do depois, nos vemos mergulhados na infinita imensidade do que ignoramos, pelo que nos espantamos de estar aqui, em vez de estarmos algures. Porquê agora em vez de antes? Quem nos pôs aqui? Por ordem de quêm e em que direcção nos foi este lugar e tempo atribuido?

A ESTRUTURA DO UNIVERSO

Citando Platão: “A astronomia obriga a alma a olhar mais longe ...”


O SISTEMA SOLAR
O nosso planeta encontra-se à distância de 150 milhões de quilómetros do Sol. A velocidade da luz no vácuo é de 300.000 quilómetros por segundo; o que faz com que a luz demore 8 minutos a chegar à Terra. Por esta razão dizemos que a nossa distância ao Sol é de 8 minutos-luz. No sistema solar, o planeta que está mais distante do Sol é o planeta Plutão e, localiza-se a 62 minutos-luz deste.

Compôem o nosso sistema solar: o Sol; nove planetas, cerca de 90 satélites que orbitam os planetas, um grande número de pequenos astros (os cometas e asteróides), e o meio interplanetário. Embora, hoje, já saibamos que o número de satélites é maior, uma vez que que pela comunidade cientìfica foram recentemente descobertos mais satélites planetários, só que pelo facto de ainda não terem sido oficialmente baptizados, não constam nesta relação. Todavia, podemos ainda classificar os planetas do nosso sistema solar, como planetas do sistema solar interior: o Sol, Mercúrio, Vénus, Terra e Marte; e, planetas do sistema solar exterior: Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.

No nosso sistema solar, os planetas orbitam em torno do Sol, numa trajectória elíptica, embora Mercúrio e Plutão tenham uma trajectória orbitral quase circular. As órbitas dos planetas estão mais ou menos no mesmo plano (a chamada eclíptica). A eclíptica está inclinada 7 graus em relação ao plano do equador do Sol. E, a órbita de Plutão é aquela que mais se desvia do plano da eclíptica, com uma inclinação calculada em 17 graus. Todos os planetas orbitam na mesma direção (anti-horário).

Para além dos planetas, existem no nosso sistema solar pequenos astros: os satélites dos planetas; um grande número de asteróides (pequenos corpos rochosos) que orbitam o Sol, a maioria entre Marte e Júpiter; e os cometas (pequenos corpos congelados) que veêm e vão das profundezas do sistema solar, em órbitas altamente alongadas e em orientações aleatórias em relação à eclíptica. Com poucas exceções, os satélites planetários orbitam no mesmo sentido que os planetas e aproximadamente no plano da eclíptica. Todavia, o mesmo já não é verdade para o que se refere a cometas e asteróides.

A VIA LÁCTEA

À noite, quando olhamos o céu despido de nuvens, ao observarmos o firmamento, compreendemos que nos são vizinhas, em todas as direções, um incalculável número de estrelas, todas elas semelhantes ao nosso Sol. A estrela mais próxima do Sol chama-se Próxima Centauro e distância de nós 4,2 anos-luz. Dentro de um raio de 20 anos-luz do Sol, somente podemos encontrar 20 estrelas, distribuídas de forma aleatória. Aliás, houve uma época em que a humanidade pensava que as estrelas estavam distribuídas aleatoriamente por todo o universo. Hoje, sabemos que as estrelas reúnem-se em grupos imensos, com formas e movimentos característicos. A esses grupos damos o nome de galáxias. A nossa galáxia, que recebe o nome de Via Láctea, é constituída por centenas de milhões de estrelas e tem um diâmetro de 100.000 anos-luz. A Via Láctea está para o universo assim como nossa cidade está para o planeta Terra.

AGLOMERADOS E SUPERAGLOMERADOS GALÁCTICOS

As Constelações não são mais do que agrupamentos de estrelas aos quais os astrónomos da antiguidade imaginaram ver formas de figuras, que por sua vez estão integradas em agrupamentos maiores, as galáxias, as quais também se reúnem em grupos.

A Via Láctea faz parte de um extenso aglomerado de 20 galáxias ao qual chamamos o Grupo Local. O diâmetro do Grupo Local é de aproximadamente 4 milhões de anos-luz. Próximos ao Grupo Local, também em todas as direções, encontram-se vários e vários outros aglomerados, os quais também se reúnem em grupos. O Grupo local juntamente com algumas dezenas de outros aglomerados constituem o que chamamos o Super Aglomerado Local. O Grupo Local encontra-se próximo à borda do Super Aglomerado Local que tem um diâmetro apróximado de 150 milhões de anos-luz.

FORMA E DIMENSÃO DA VIA LÁCTEA

A nossa Galáxia tem o diâmetro de apróximadamente 100.000 anos-luz, embora recentes medições provaram que em determinados lugares, esta tenha um raio superior a 50.000 anos-luz. Em média, a Via Láctea tem uma espessura de 2.000 anos-luz, porém, a "visão lateral da Galáctica" revela que existe no seu centro um Caroço Galáctico, com um diâmetro de cerca de 3.000 anos-luz e uma espessura de até 5.000 anos luz. Chamamos também a esta parte da Via Láctea “protuberância central".

ESTRUTURA DA VIA LÁCTEA

Se olharmos para A Via Láctea "de fora" dentro no espaço tridimensional, podemos distinguir três componentes principais: O Disco Galáctico que é formado por cerca de 100 milhões de estrelas jovens e estrelas de idade média que são organizadas ao longo dos braços espirais. Os cinco braços mais importantes são: o Orion, o Perseus, o Sagitário, o Centaurus e o Cygnus. Os braços Galácticos revolvem-se ao redor do centro Galáctico. O Sol precisa de 225 milhões de anos para dar uma volta completa ao redor do Caroço Galáctico. Por sua vez, o Disco Galáctico ainda contém numerosas regiões de formação de estrelas activas que consistem os antecessores das actuais estrelas, isto é: nebulosas gasosas, glóbulos e estrelas de prótons.

Por outro lado, o caroço Galáctico tem uma densidade de estrelas muito mais alta que as outras partes da Galáxia. Para além disso, os 1.500 anos-luz internos da Galáxia contêm um reservatório enorme de gás, mais concentrado que em qualquer outra região Galáctica e que é bastante para formar mais de 100 milhões de novas estrelas.

O SOL DENTRO DA VIA LÁCTEA

Dentro da nossa Galáxia, o nosso Sol é apenas um ponto minúsculo na totalidade das estrelas, que se perde na luz de 100 bilhões pontos similares. O espaço interestrelar é preenchido por átomos de gás e grandes nuvens de pó, que prejudicam a nossa visão às partes mais íntimas da Galáxia. Consequentemente, é muito difícil determinarmos qual é a nossa exacta posição na Galáxia, pelo que só podemos determinar a posição relativa a um único ponto fixo dentro do sistema de estrelas que giram em redor do centro Galáctico. Nesta base, foi determinado que na nossa Galáxia, o Sol ocupava uma posição periférica, ou seja, está a 33.000 anos luz do centro Galáctico e, situa-se num dos braços espirais, no braço de Orion.

O UNIVERSO CONHECIDO

Por consequência da Grande Explosão, que deu origem ao universo, segundo a teoria do Big Bang, todo o universo está em expansão. Pelo que o Super Aglomerado Local também tem como vizinho, em todas as direções, outros aglomerados e super aglomerados, que se movem e afastam-se uns dos outros. Quanto mais distante um corpo se encontra de outro, maior é a sua velocidade de afastamento. Através do horizonte observável, detectamos para além da radiação uniforme proveniente da "Grande Explosão Cósmica", pontos de grande intensidade de radiação, aos quais denominamos quasares e, são os objetos mais distantes que podemos observar no universo. Os mais longínquos, distanciam aproximadamente 16 bilhões de anos-luz, e afastam-se de nós a uma velocidade superior a 90% da velocidade da luz. Pela ciência actual, a velocidade da luz é uma velocidade limite; somente atingível por corpos muito especiais, como seja o fóton, que não têm massa.

OLHANDO PARA O PASSADO

Quanto mais distante vemos um objecto, mais no passado estamos a observá-lo. Pois, se neste momento ocorresse uma explosão no Sol, só a poderiamos ver daqui a 8 minutos. Pelo que a Próxima Centauro que neste momento póssamos ver, na realidade estamos a observar a Próxima Centauro de há 4,2 anos atrás. Da mesma forma, a luz que detectamos hoje dos quasares, foi emitida há bilhões de anos atrás, antes mesmo da nossa galáxia existir.

FUROR VIOLÊNCIA E GUERRA

A Física descobriu que o universo é um caldeirão de furor, violência e guerra, com explosões e implusões de astros, choques de galáxias, estrelas que se entreparasitam e se entredevoram canibalescamente, pelo que sem cessar apagam-se ou explodem estrelas, congelam-se planetas; sem cesssar, reúnem-se fragmentos e poeiras de astros mortos, girando em espiral sobre si mesmas para darem nascimento a novas galáxias e a novas estrelas, ou seja no universo tudo está em movimento, em agitação e em desarmonia.

CONCLUSÃO

A Terra não passa de um insignificante ponto azul, e o nosso Sol é apenas uma estrela entre milhões de estrelas de uma pequena galáxia, a qual também é um pequeno ponto entre centenas de milhões de outros super aglomerados, onde se verifica constantes explosões de materiais e gases que vão dar forma a novos planetas e a novas estrelas. Pelo que quanto a viajarmos no espaço cideral, presentemente, a humanidade só poderá sonhar, ou então, poderá assistir a filmes do tipo Star Trek, para desse modo ter uma visão do possível futuro do género humano, a arriscar-se na totalidade vasta e desconhecida do universo, como outrora o fizeram nos vastos e desconhecidos oceanos, os nobres e corajosos cavaleiros da Ordem de Cristo.

A Selecção Natural

Charles Darwin (1809-1882) concluiu através dos seus estudos, que nem todos os organismos nascidos, sobrevivem ou se reproduzem. Concluiu ainda, que os indivíduos com maiores oportunidades de sobrevivência, têm maiores probabilidades para se reproduzirem e para deixarem descendentes, que garantam a continuação da sua espécie. Pelo que ao longo de um lento e constante processo de selecção, as variações favoráveis tendem a ser preservadas, enquanto que as desfavoráveis serão destruídas. Através deste princípio básico da evolução das espécies, podemos afirmar, que a presença de um gene vantajoso numa determinada população, faz com que esta aumente gradualmente o número de indivíduos, uma vez que esse gene, irá contribuir para que aquele possa sobreviver mais tempo, e desse modo, a probabilidade de poder vir a ter mais filhos será maior. Por exemplo, se a presença de um gene vantajoso num indivíduo, for de carácter a aumentar a sua fertilidade, mesmo que aquele venha a sobreviver menos tempo do que o seu competidor, poderá no entanto, deixar uma prole em maior número do que aquele. E, se o gene vantajoso proporcionar ao indivíduo uma maior capacidade de protecção, ou de camuflagem, mesmo que este venha a ter menos crias, as probabilidades de vir a atingir a idade de reprodução serão maiores.

Quanto à evolução do Homem, esta regeu-se sob o mesmo princípio da evolução de todas as espécies. Ora vejamos, quando os deuses cosmonautas chegaram à Terra, fizeram deste planeta azul um gigantesco laboratório biotécnico. A génese caldaica descreve a chegada destes “deuses” e os seus propósitos sem grandes mistérios. Pois, relatam de forma eloquente que escravizaram os homídeos para que estes os servissem. E, para que o fizessem com a maior das eficácias e a maior das humildades, aqueles manipularam o seu código genético. Porém, aqueles “deuses” não hesitaram em destruir a sua obra sempre que aquela não fosse do seu agrado, ou da sua conveniência, como todas as velhas tradições dos povos o assinalam sem equívocos.

Assim, por consequência do contacto com os “deuses” os homídeos foram presenteados com um conhecimento que lhes daria uma grande vantagem sobre os seus directos competidores. Na medida em que os “deuses” proibiram ao “Homem Primitivo” o incesto, dado que o acasalamento entre irmãos, pais e filhos, para além de degenerar a espécie, colocaria a extinção da espécie humana como um acontecimento quase previsível. Na verdade, o “Homem Cósmico” ao proibir a endogamia entre o “Homem Sapiens”, fez com estes viessem a dominar os outros homonídeos existentes na Terra, uma vez que aqueles acasalavam sem conhecerem os segredos da genética e da biologia. E, ao enveredarem pelos caminhos do incesto, sem o saberem, estavam a enfraquecer a sua espécie, pois morriam de acordo com a imperiosa lei da “Selecção Natural”.

Por outro lado, para além dos conhecimentos genéticos legados, a união entre o “Homo Sapiens” e o “Homem Cósmico”, conferiu ao primeiro genes mais vantajosos para a sua adaptabilidade e conquista do seu meio envolvente. Pelo que enquanto o “Homo Sapiens” se robustecia cada vez mais, o que lhe permitia adaptar-se melhor ao seu ambiente natural, vencer as forças contrárias da natureza, e ao mesmo tempo encontrar o seu equilíbrio orgânico, os restantes homonídeos enfraqueciam a sua espécie e desapareciam da face da Terra. Razão, porque os “Homens Cósmicos” tanto insistiram para que o “Homem Sapiens” perpetuasse nos séculos as suas recomendações de hábitos e de costumes, o que veio mais tarde a influenciar os códigos, as leis e as teologias dos diversos povos da Terra.

Mas, se duvidas há a cerca da união do “Homem Sapiens” com o “Homem Cósmico, basta consultar-mos alguns textos sagrados, nomeadamente, o sexto capítulo, do primeiro livro da Bíblia, onde existe um versículo que nos conta como os Homens se multiplicaram e se espalharam sobre a Terra. Pois, aquele versículo revela, “que dos Homens nasceram filhas muito belas e muito formosas, e que os filhos do deus, quando as viram, ficaram fascinados com tal encanto, que as tomaram para si como mulheres”. Pois bem, quem seriam aqueles filhos de deus que a Bíblia refere? Talvez nunca venhamos a saber a resposta. Mas, para suportar a nossa tese, basta podermos retirar daquele texto, que existe nele uma separação clara entre “os filhos do deus”, e “os filhos dos Homens”, os quais, só poderiam ser filhos de um ser de um outro planeta, uma vez que se fossem anjos, não faria qualquer sentido a união daqueles com tais mulheres, dado que segundo a concepção Bíblica, os anjos são puros e luminosos, logo, não teriam necessidade de acasalarem com mulheres em estado de animalidade. Por outro lado, a Bíblia deixa evidente, que Adão e Eva não eram os únicos Humanos no planeta, pois já haviam outras mulheres, uma vez que Caim, seu filho, casou-se com uma delas, e teve filhos, dando assim início à miscigenação. Pois, a Bíblia também nos revela, que “saiu Caim de diante da face do SENHOR, e habitou na terra de Node, do lado oriental do Éden."..."E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e deu à luz..." Pelo que podemos concluir, que quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a Terra, e deles nasceram filhas, os filhos dos deuses cosmonautas, vendo que as filhas dos homens eram belas e muito formosas, escolheram entre elas as que bem quiseram para mulheres. E, que dessa união, os filhos dos deuses tiveram filhos, que bem poderiam ter sido os famosos heróis dos tempos remotos e lendários.

Podemos ainda retirar do sexto capítulo, do primeiro livro da Bíblia, que os deuses cosmonautas ordenaram ao primeiro Homem e à primeira Mulher, por eles criados através da manipulação genética, uma vez que a Bíblia também nos diz, que: "o Senhor Deus mandou ao homem um profundo sono; e enquanto aquele dormia, tomou-lhe uma costela e fechou com carne o seu lugar. E da costela que havia tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e levou-a para junto do homem", ordenando que crescessem e se multiplicassem, para que no futuro enchessem e dominassem a Terra.

Assim, através da fecundação cruzada entre a descendência daquela Eva e daquele Adão e o homem primitivo, que hoje, no sistema da taxinomia animal classificamos como “Homo Sapiens”, nasceu o animal superior que está predestinado a ser classificado como o “Homem Cósmico do Futuro”, o qual, irá dominar todas as ciências, e todas as magias da Terra, porque ao ser o fruto daquele Adão e daquela Eva primitiva, tornar-se-á no legítimo representante da criação das divindades cósmicas, porque tal como eles, no futuro aquele será um “Homem Cósmico”, e, o decisor do universo.

Em suma, a diferença que existe entre o “Homo Sapiens” e o “Homem Cósmico”, é uma diferença que podemos classificar de transcendental, uma vez que aquela diferença, é somente a espiritualidade que separa o mundo material do mundo cosmogónico. Ao mesmo tempo, podemos também considerar que a diferença entre eles, é a Sabedoria que existe entre o estado espiritual do “Homem Cósmico” e o estado animalesco e primitivo do Homem, que apesar de ambos fazerem parte do mesmo sistema celestial, a diferença entre estes dois estados será sempre ditada pela “Selecção Natural”.

Por outro lado, a “Selecção Natural” não foi a única lei responsável pela evolução do Homem, uma vez que para os “deuses cosmonautas” terem geneticamente manipulado o “Homo Sapiens”, por certo, foi necessário que aquele tivesse expressado comportamentos que demonstraram aos “deuses”, que tinham condições para poder vir a conquistar o Universo, juntamente com outros seres espirituais e divinos. No entanto, apesar do estado evolutivo ainda primitivo do Homem, podemos profetizar, que num futuro longínquo, os descendentes da primitiva Eva e do primitivo Adão, serão os futuros embaixadores dos homonídeos terrestres na sociedade interplanetária de seres inteligentes, os quais representarão toda a “Via Láctea”, e quiçá a constelação “Virgem”, numa assembleia universal, onde estarão presentes embaixadores de todas as constelações celestiais. E, quando esse futuro longínquo chegar, seremos finalmente cósmicos e eternos, tais como deuses vivos, porque nesse tempo teremos nas nossas mãos as chaves do reino dos céus e da vida eterna. E tudo isso, porque num passado longínquo os deuses cosmonautas nos permitiram comer os frutos da “árvore da vida”. E, se um dia esta visão se concretizar, a profecia contida no terceiro capítulo do Génesis não se concretizará de todo, pois os deuses cosmonautas apenas poderão dizer: “Aqui está o homem, que pelo conhecimento do bem e do mal se tornou como um de nós”.

Como Surgiu o “Homo Sapiens”?



Se analisarmos detalhadamente o mito Sumério, sobre “o nascimento do Homem”, chegamos à conclusão de que os “deuses” descritos no mito não eram nem omniscientes, nem omnipotentes, e nem sequer eram entes perfeitos. E, tanto mais que há fortes indícios de que os senhores cósmicos tiveram como motivo primordial para criarem a humanidade, apenas a obtenção de mão-de-obra barata e eficiente para os seus empreendimentos na Terra. Esta convicção toma ainda mais força, quando traduzimos das placas com escrita cuneiforme, que os “deuses menores” tinham a seu cargo todo o trabalho da criação, e que os “deuses maiores” trabalhavam muito menos do que aqueles “deuses”, dado que literalmente o poema nos diz: que “Quando os deuses agiam como Homens, eles faziam todo o trabalho, e muito trabalhavam. Pois o trabalho era muito, e grande era o esforço, dado que os deuses do céu, os Anunaki, faziam os Igigi, os “deuses” mais jovens da Terra, carregar uma carga sete vezes maior”. Ora esta discrepância de trabalho, na certa que gerou descontentamento e revolta. Pelo que se tornou urgente a substituição da mão-de-obra.

Assim, o emprego da manipulação genética nos homídeos, torna-se mais evidente. Na verdade, só poderia ter sido pelos ventos da revolta que o “deus” Marduque, filho de Enki, protector dos Homens, se propôs a criar um ser que faria o serviço dos deuses, enquanto aqueles repousassem, como conta o mito sumério. Aliás, o mito refere claramente a manipulação genética, quando se refere que a criação de tal criatura exigia sangue. Pelo que Quingu, um “deus” que havia sido feito prisioneiro numa das muitas batalhas divinas, fora para aquele fim sacrificado. O que é ainda mais surpreendente, é que o mito também nos diz, que os deuses podiam ser purificados por imersão, e, Nintu deveria então misturar a argila com a carne e com o sangue daquele deus. Então, Homem e “deus” iriam existir juntos na argila. O mito diz-nos também que Marduque vaticinou, que o rufar dos tambores (ou seja, o pulsar do Universo) fosse ouvido para sempre, que o espírito viesse a existir a partir da carne do “deus”, e que a “deusa” proclamasse aquele ser como um símbolo vivo dela mesma. Por isso, Marduque solicitou à deusa, que aquela ensinasse o ser que derivasse daquela grande dádiva, quais tinham sido as suas origens, a fim de que aquele sacrifício não fosse esquecido.

Na verdade, esta é uma das mais impressionantes passagens da literatura Suméria. E, sem querer penetrar nas profundezas da mitologia daquela civilização, por ser muito vasta e muito complexa, gostaria no entanto de salientar, que a criação do “espírito/fantasma" a partir do transplante do “deus” sacrificado, para além de conceder transcendência à argila que fora moldada por Nintu, ajudante de Enki, conferiu também aos Homens e às Mulheres criadas a partir da argila, a imortalidade do seu espírito.

Portanto, segundo a mitologia da Suméria, os Homens e as Mulheres foram criados como seres físicos, a partir da argila da Terra e do sangue dos “deuses cosmonautas”, e desde a sua criação, os Homens passaram também a ser detentores de um espírito imperecível e imortal, a fim de servirem com inteligência, tanto os deuses cosmonautas, como os seus irmãos e suas irmãs da criação. Aliás, na génese Bíblica, Eva também fora criada a partir de uma costela retirada a Adão, o qual, também havia sido moldado e criado a partir da argila da Terra. Assim, também neste relato Bíblico, parece testemunhar a existência de métodos de manipulação genética para a criação da humanidade.

Para fortalecer a tese de que houve manipulação genética para a criação do Homem, refiro ainda o Épico de Gilgamesh, o qual nos relata, que este meio homem meio deus “fora levado por Ur-Shanabi até ao local da purificação e que aquela lhe estendeu um vaso com água, para que o rei de Uruk pudesse lavar os seus cabelos sujos. E que de seguida, aquele deitara fora as roupas de pele que lhe cingiam o corpo, e o mar as levou para bem longe. Então, Gilgamesh lavou o seu corpo, até o sentir limpo e puro. Depois, colocou um novo diadema sobre os seus cabelos. Vestiu um robe como sinal de orgulho até chegar a Uruk. E as suas vestes ao longo da jornada de volta, não perderam a cor e permaneceram completamente novas”. Ora, podemos retirar deste relato que Gilgamesh, rei de Uruk, abandonara o traje dos homonídeos, que até então envergava, para adoptar o traje dos deuses, muito provavelmente porque já se considerava um deus, pois por eles lhe Dora dada a luz.

Em suma, quase todas as mitologias das ancestrais civilizações nos contam que os deuses eram seres fisicamente semelhantes ao Homem, e que possuíam uma inteligência e uma tecnologia muito evoluída. No entanto, estas mitologias também nos contam, que o Homem era para os “deuses” um ente inferior. Fosse ele digno, ou não, da sua protecção. E, como aqueles “deuses” possuíam um poder absoluto de vida e de morte sobre os seres humanos, os povos ancestrais, que caíram sob o seu jugo e sob o seu domínio, foram para estas divindades meros escravos, e indefesas cobaias para a sua ávida curiosidade científica. Pelos relatos que as ancestrais civilizações nos deixaram, para os “deuses” o Homem também foi um animal de estimação, com a única finalidade de os divertir e de os distrair. Aliás, Homero sintetiza na sua obra literária, “A Ilíada”, o grande desprezo que as divindades tinham para com o Homem, pois aquele escreve... “os que se chamam na linguagem dos homens animais racionais e na língua dos deuses bichos de pé...”

Assim, exactamente como se passa hoje com os Homens, onde encontramos idealistas que se revoltam contra os seus por estes causarem sofrimento aos animais, e não respeitarem os seus direitos, também na história divina existiu quem lutasse pelos direitos do Homem primitivo contra a crueldade e sofrimento causado ao Homem. Razões, porque alguns “deuses” passaram à posteridade como protectores e defensores do Homem, e outros foram por estes catalogados como demónios, apesar de no início da humanidade, terem sido adorados por estes.

O Conhecimento Astrofísico dos Sumérios

Desde o distante tempo em que usava calções e que trepava às árvores, que me interrogo: como surgiu o Homo Sapiens à superfície da Terra? Quando era ainda Criança, pensei que encontraria a resposta na Catequese. Enganei-me! Completei a Comunhão sem ter conhecido a resposta que procurava. Porém, quando entrei na juventude madura e atrevida, verifiquei que a Igreja também não tinha respostas para aquela minha ansiedade de conhecimento. Verifiquei ainda, que as suas fábulas e as suas lendas, só tinham contribuído para que ficasse ainda mais incrédulo, e até mais séptico para a sua soberana e única verdade. Então, de costas voltadas aos dogmas e às verdades absolutas, como peregrino, procurei na literatura as teorias existencialistas, as quais, também não me saciaram o apetite de conhecimento. Pelo que procurei respostas nas profecias e nas teorias místicas. Mas, por falta de fé, aquelas também não me satisfizeram. Refugiei-me então nos trabalhos de cunho académico e científico. E nesse acre e poeirento refúgio, como um eremita li atentamente Charles Darwin, e... aceitei parcialmente a sua teoria da selecção natural e evolução das espécies. Parcialmente, porque não encontrei uma resposta lógica para a transição entre o Homem de Neanderthal e o Homo Sapiens. Li também Isac Newton sobre a mecânica do Universo, Einstein sobre a relatividade, e Max Planck a respeito da teoria quântica, obras que apreciei, e que muito me vieram a ajudar a compreender e a conhecer melhor o maravilhoso e infinito Cosmos. Por último, li pesquisas científicas no campo da biotecnologia, e até li tecnologias revolucionárias de manipulação genética e outras monstruosidades da biotécnica, como li ainda autênticos tratados sobre a origem do Homem e da vida. Em suma, li muito sobre as prováveis origens do Homem, nas mais variadas vertentes da ciência e do conhecimento humano. Mas, com todo este saber sedimentado no meu espírito, apenas cheguei a uma conclusão, que todo aquele estudo e pesquisa, só tinha servido para fortalecer o meu universo intelectual, dado que sobre o aparecimento do Homo Sapiens na Terra, continuava a ser para mim um grande mistério. Então, resolvi procurar as respostas ausentes, nas ciências herméticas, nos registos mitológicos e, até nas reservadas doutrinas teológicas. E, nesse campo do conhecimento, obscuro e reservado, pude encontrar algumas pistas, que me deram algum alento, e que me levaram a ler os Livros Sagrados num outro prisma.

Assim, através da leitura da Bíblia cheguei à conclusão, que o paraíso terrestre situou-se muito provavelmente no Médio Oriente, precisamente no território onde mais tarde vieram a florescer povos com maior ou menor grau de civilização. Pois a Bíblia descreve o Éden da seguinte maneira:
"Ora, o Senhor tinha plantado um jardim no Éden, do lado do oriente, e colocou nele o homem que havia criado. O Senhor Deus fez brotar da terra toda sorte de árvores, de aspecto agradável, e de frutos bons para comer; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. Um rio saía do Éden para regar o jardim, e dividia-se em seguida em quatro braços. O nome do primeiro é Fison, e é aquele que contorna toda a região de Evilat, onde se encontra o ouro (O ouro dessa região é puro; encontram-se ali também o obdélio e apedra ónix). O nome do segundo rio é Geon, e é aquele que contorna toda a região de Cusch. O nome do terceiro rio é Tigre, que corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates."

Ora bem, a descrição Bíblica conduz-nos ao território onde se estabeleceu a primeira civilização humana, a Suméria. Reino que veio a ser grandioso em feitos e em descobertas científicas. Por outro lado, desde a formação desta civilização (7000 a.C.), e até à formação do primeiro Império Babilónico (em 2003 a.C.), uma série de outros povos vieram também a ocupar aquela faixa entre os rios Tigre e Eufrates, os quais, contribuíram para a composição do que hoje conhecemos como história da Mesopotâmia. Por sua vez, naquele território foram deixados sedimentos históricos que nos dão conta, ser também a raiz de outras épicas civilizações, tais como: a Egípcia, a Fenícia e a Hebraica. E, até mesmo a civilização Goda, uma vez que em conformidade com a sua mitologia, aquela civilização teve como berço cultural aquele Ocidente mítico.

Então, para poder encontrar as respostas que tardavam, comecei por estudar a história daquelas ancestrais civilizações, e acabei por mergulhar na sua fantástica mitologia. E ainda bem que segui este caminho de mistério e de aventura, uma vez que ao contactar a mitologia sumeriana, para além de ter ficado fascinado com a profundidade e com a riqueza das suas lendas, fiquei também a conhecer quanto aquele povo estava avançada para o seu tempo. E tanto mais, que com a descoberta de uma biblioteca sumeriana, na cidade de Nipur, localizada a 150 km ao sul de Bagdá, contendo cerca de 60.000 placas de barro com inscrições cuneiformes, veio a contribuir decisivamente para o desvendar de muitos segredos e muitos mistérios daquela antiga civilização.

Assim, pela Arqueologia, descobrimos que a astronomia sumeriana estava muito avançada, dado que os seus observatórios obtinham cálculos do ciclo lunar que apenas diferiam 0,4 segundos dos cálculos actuais. Como também, pelas escavações na colina de Kuyundjick, antiga Nínive, onde foi descoberto um cálculo, cujo resultado final, em nossa numeração, corresponde a 195.955.200.000.000 que nos dá conta do seu grande conhecimento matemático. Um número de quinze casas!... Espantoso para a época! E mais fantástico e espantoso ainda se torna, quando o comparamos com os cálculos dos sábios gregos, os quais, mesmo no auge do seu saber, nunca ultrapassaram o número 10.000, uma vez que para eles, o resultado a partir deste número, estava no domínio do "infinito".

Na verdade, o mais fantástico da civilização sumeriana, é o facto dos Sumérios terem informações muito precisas sobre os planetas do sistema solar, até ao ponto de conhecerem neste, a existência do planeta Plutão, planeta que na nossa civilização, somente seria descoberto em 1930. Por outro lado, para além dos Sumérios conhecerem a existência deste planeta, ainda conheciam o seu volume, a sua composição química e orgânica. Aliás, afirmavam até que aquele planeta antes de se ter libertado e de ter ganho uma órbita própria, tinha sido um satélite de Saturno. Este conhecimento astrofísico é tão espantoso, que nos interrogamos, como foi possível há 3.000 anos atrás, obterem este nível de saber?

Por outro lado, através da tradução das placas de barro que faziam parte da biblioteca descoberta na cidade de Nipur, ficamos também a saber, que parte da vida na Terra tivera origem extraterrestre, uma vez que os Sumérios acreditavam que os seus "deuses" tinham vindo do décimo segundo planeta do sistema solar, planeta que segundo a sua informação, tem uma órbita solar de 3600 anos. Aliás, através daquela biblioteca sabemos ainda: que o nome daquele planeta seria “Nibiru”, e era o planeta onde inicialmente residiram os seus “deuses”. Mas, após 35 milhões de anos de existência, aquele planeta acabou por ficar ameaçado de extinção, e como a Terra era o único planeta com condições favoráveis para sua sobrevivência, aqueles “deuses” tomaram a decisão de a colonizar. Uma decisão óbvia! Porque se hoje soubesse-mos que a Terra estava ameaçada de extinção, de certo que procuraríamos também colonizar um planeta que fosse favorável à vida humana. No entanto, o que é mais surpreendente e mais espantoso na sua literatura, é um dos seus mitos intitulado “a criação do homem”, dado que nos relata que os “Anunaqui” vieram das estrelas, ocuparam a Terra, e introduziram as culturas, a tecelagem e o gado, mas como não tinham quem trabalhasse a terra, guardasse o gado e manufacturasse as artes, criaram os Homens para fazerem todo o trabalho, que de outro modo, teria de ser feito pelas próprias divindades cósmicas. Este relato parece-me absolutamente lógico e muito possível de ter acontecido, pois corresponde a algo de muito semelhante ao que os europeus fizeram quando descobriram o continente Americano. Como não conheciam a manipulação genética, e foram incapazes de transformar os índios em trabalhadores suficientemente produtivos e obedientes, não hesitaram em importar escravos da África negra.

Por outro lado, tendo vindo aqueles “deuses” das distantes estrelas, logo, teriam que possuir um imensurável conhecimento científico e tecnológico, muito para além do que actualmente a humanidade dispõe. Por isso, não estranho o facto de estarem aqueles deuses cosmonautas na posse de profundos conhecimentos científicos relacionados com a engenharia biotécnica. Assim, por dominarem esta ciência, os “deuses” manipularam com sucesso o código genético dos homonídeos. Portanto, foi através da manipulação genética, que os deuses cosmonautas criaram o Homem Moderno. Mais ou menos à sua imagem, como o proclamam e certificam todas as velhas Escrituras.

Aos sépticos do Homem ter sido criado pelos “deuses” cosmonautas, pergunta-se! Como se justifica que os antropóides e hominídeos tivessem trepado às árvores durante milhões de anos, sem aprenderem nada, para de um momento para o outro darem um tremendo salto qualitativo e passarem a construírem cidades.

O Berço dos Tempos

Fechemos os nossos olhos, e imaginemos que vivemos numa outra dimensão galáctica. Imaginemos ainda que nesse utópico universo que serve de habitat ao nosso sonho acordado, não ocupávamos espaço, e a eternidade era o limite da nossa existência. E, assim vestidos com esse corpo etéreo que nos dá a eternidade e a Luz dourada, imaginemos também que a dado momento tínhamos a oportunidade cósmica de ver o nosso Universo vazio de estrelas. Vazio de galáxias. E, vazio de qualquer Luz. Nesse Céu cósmico, apenas podíamos distinguir aquela negra mistura de gases primordiais impregnados de matéria e de energia negra e nada mais. Então, através da nossa inteligência cósmica de luz dourada, nós saberíamos que aquele negrume cósmico derivava da grande explosão do Big Bang, que tinha ocorrido apenas há um milhão e meio de anos atrás. Mesmo sem estarmos dotados do conhecimento cósmico e infinito, somente com o conhecimento dos nossos dias sobre deflagrações atómicas e teoria quântica, saberíamos que por consequência daquela gigantesca explosão teria que ter havido uma grande emissão de irradiação cósmica. Aliás, no nosso sonho acordado, ainda podíamos constatar os resquícios daquela imensa irradiação, que por já ser fraca, nos dava apenas vestígios que nos comprovavam aquele acontecimento.

Mas, por estarmos vestidos de tempo cósmico e de espiritualidade etérea, para além de termos tido o privilégio de assistirmos ao lento arrefecimento do nosso querido Universo, imaginemos ainda, que tivemos a oportunidade de assistir à sua permanência na idade das trevas, durante quase meio bilhão de anos, precisamente até ao momento em que com satisfação assistimos ao berço dos tempos. Até ao preciso momento em que sucessivos turbilhões e convulsões do Plasma Cósmico, num manifesto conflito com a matéria invisível, alquimicamente fizessem com que daquele difuso fluido negro nascesse aglomerações de matéria nebulosa, que a todo o momento se cindia por si própria, e que a todo o momento se modificava naquele infinito espaço, para gerar nas regiões incomensuráveis do cosmos, diversos centros de criação de vida e de mistério. Então! Por termos presenciado tal acontecimento, seríamos testemunhas privilegiadas da construção e da criação do nosso Universo.

Por outro lado, se tivéssemos sido as tais testemunhas privilegiadas da criação do Universo, na certa que hoje professávamos que o Plasma Cósmico era o Plasma Divino, uma vez que aquele não fora mais do que o hausto do Grande Arquitecto do Universo. E tanto mais, que no espaço de catorze bilhões de anos, aquele Plasma Divino foi o criador dos sistemas geradores de vida. Pois, foi aquele Plasma que formou as primeiras supernovas, gerou os buracos negros e até criou as galáxias modernas. E por ser o criador desses imensuráveis Mundos Cósmicos, ele é o elemento primordial onde vibram e vivem as Constelações do Universo. E por esse facto, aquele também é, o princípio material do Universo donde derivam todas as coisas materiais. E como o Plasma Divino também é o fluido espiritual sensível ao poder do pensamento e à vontade dos Espíritos, ao mesmo tempo é o gerador e o centro catalisador de toda a espiritualidade do Universo. Pelo que podemos considerar que o Fluido Cósmico, ou o Plasma Divino, nos mais variados ângulos da Natureza, é a Força, é a Sabedoria e é a Beleza em que todos vivemos. Razão porque justamente podemos afirmar também, que em Deus nos movemos, e que em Deus existimos.

Quando observamos um céu nocturno, limpo de quaisquer nuvens, parece-nos que um número infinito de estrela cintila no escuro firmamento. Porém, tal visão é utópica, dado que somente podemos observar a olho nu, aproximadamente 3 mil estrelas. No entanto, se utilizarmos o telescópio espacial Hubble, podemos através dele observar um número aparentemente infinito de estrelas. E tanto mais que para além de facilmente reconhecemos a Via Láctea, na qual se encontra o nosso sistema solar, com biliões de estrelas, podemos também observar o “Grupo Local” onde esta se insere, composto por 30 outras galáxias. E, este “Grupo Local” não é mais do que uma insignificante mancha no superaglomerado “Virgem”, que se estende por mais de 100 mil milhões de anos-luz. Por outro lado, estima-se a existência de mais de cem mil milhões de Galáxias no universo. Pelo que a quantidade de estrelas existentes neste é quase infinita, onde invisíveis e incontáveis mundos à sua volta orbitam, que para além de serem as muitas moradas do Eu Sou, são também os berços da Vida e a concha do Universo. Por conseguinte, pela teoria das probabilidades, é muito pouco provável estarmos sós no Universo. Também à sombra da mesma teoria, é muito pouco provável sermos os únicos seres pensantes e inteligentes deste.

Por outro lado, e por consequência do milagre da Criação, o Universo é a exteriorização do Pensamento Divino, cuja essência partilhamos na nossa condição de futuras partículas de Luz conscientes da Eterna Sabedoria. E como tal, somos também possuidores do mágico e hermético conhecimento, de que desde a superestrutura dos astros, até à infra-estrutura subatómica da matéria, tudo está mergulhado na substância viva do Grande Arquitecto do Universo. E que por consequência deste conhecimento metafísico e Iniciático, passámos a aceitar, sem muito questionar, que o Universo é uma esfera, cujo centro está em toda parte, e cuja circunferência não está em parte alguma. Através deste mesmo princípio, passámos a aceitar também, que o fim mais elevado do Universo é a sua Beleza sob todos os seus aspectos: material, filosófico e moral. A Justiça e o Amor são os seus meios, e como tal, a Beleza na sua essência mais pura, é inseparável do Bem, a qual em estreita união, constituem a Verdade absoluta e a Sabedoria suprema da vida.

Assim, através deste nosso sonho acordado, sabemos que no Universo tudo é efémero. Pois, verificámos que tudo tem um princípio e tudo terá um fim. Na verdade, um Mundo completamente formado, em qualquer momento, pode desaparecer e disseminar-se de novo no Espaço Cósmico. Embora saibamos, que pelo princípio universal, nada se perde e tudo se transforma, por consequência do desaparecimento de um mundo, a matéria que o compõe irá criar outros mundos e gerar outras vidas. No entanto, como perda dum centro criador de vida, não deixará de nos provocar interrogações sobre qual a razão de tal destruição. Porque temos que morrer para renascer? Será este o princípio cósmico da eternidade?

Do nosso sonho acordado retiramos, que o Grande Arquitecto do Universo renova os mundos com a mesma facilidade com que renova os seres vivos. Através deste sonho alquímico retiramos também, que na Criação existem incontáveis Universos, com as suas incontáveis Galáxias, com os seus incontáveis sóis, e com os seus incontáveis mundos. E todos eles, giram e orbitam sobre um plano divino.

Por outro lado, ficámos também a saber, que toda a cósmica Criação: nasce, cresce, envelhece, contrai-se, explode e renasce, numa repetida e incessante recriação do Grande Arquitecto do Universo, num ciclo que se prolongará por toda a eternidade. Portanto, aproveitemos para meditarmos quanto é a nossa pequenez e quanto é a nossa insignificância neste Cosmos.

A Esfinge e a Evolução Humana

Ao longo dos tempos, muitos historiadores foram buscar nos ensinamentos do Antigo Egipto, os alicerces para as suas teses e para os seus saberes. Até mesmo os grandes filósofos Gregos não foram excepção, uma vez que também eles foram buscar no antigo Egipto as fontes do seu conhecimento. Porém, o que mais tem intrigado os investigadores de todos os tempos, para além dos maravilhosos segredos das três grandes pirâmides de Gisé, é certamente o enigma que transpira da esfinge.

A esfinge, é um grandioso monumento de pedra talhada, que repousa à milénios ao lado da pirâmide de Queóps em Gisé. Um colosso de pedra branca, formado por quatro patas de touro, por um corpo de leão, por duas asas de águia e por um rosto humano. Composição, que representa os quatro padrões simbólicos, que o mundo antigo proclamava para além de outros significados, ser a evolução da alma, e o seu progresso desde o estádio de besta selvagem passional, a um estádio, que embora ainda sensual e animal, era dócil e disciplinado, e deste para o estádio de racionalidade humana, que por fim culminaria na espiritualidade sublime.

A própria palavra “esfinge”, que é de origem grega, significa na sua origem, “animal fabuloso”. E de facto tão fabuloso é este monumento, que mais parece ter sido construído por inteligentes seres de um outro mundo, de uma outra galáxia, de uma outra dimensão ou quiçá, construído pelo próprio Homem, mas dotado de total inspiração divina, como que para anunciar às suas gerações, que quem assistiu ao inicio da era humana, não verá o seu final; e quem estiver no final, por certo, só imaginará como foi o seu começo. É de facto espantosa a simbiose entre a concepção simbólica desta grande construção e a evolução humana através das eras. Por isso, vamos tentar descodificar o significado da sua representação simbólica e a sua mensagem eterna.

Descodificação da Representação das Patas de Touro

Num tempo remoto do desenvolvimento do Homem, podemos considerar que este dependia essencialmente da Terra, tanto para a caça, como para o seu cultivo, para que desse modo pudesse produzir os seus alimentos, e recursos indispensáveis à sua sobrevivência. Assim, por necessitar da Terra para a sua insaciável busca de recursos, o Homem no início da sua evolução, precisou de conquistar territórios onde estes fossem abundantes para poder sobreviver.

Portanto, o poder nesse remoto e arqueológico tempo, estava com os que dominavam a arte da guerra, nomeadamente, as técnicas de combate “corpo a corpo”. Pelo que através do exímio domínio desta arte marcial, os campeões transformavam-se em semi-deuses e dispunham de grandes impérios territoriais.

Sem dúvida, que o touro é o animal que mais se identifica com a Terra e com a força bruta. Todos nós conhecemos lendárias figuras daquela época, que ficaram famosas pela sua desmesurada força física, como foi a lendária figura de Hércules ou a de Ursus em Quovadis. Foi preciso o aparecimento de Moisés, para que o início de uma nova era surgisse. Aliás, foi necessário que este combatesse a adoração que então se fazia ao boi ápis, símbolo da devoção da humanidade daquele período aos valores terrenos, para que a nova era definitivamente triunfasse.

Em suma, esta primeira era evolutiva da humanidade, correspondeu ao elemento Terra, ao corpo físico, à força física e à necessidade de grandes extensões de terra.

Descodificação da Representação do Corpo de Leão

Com os ensinamentos de Jesus, uma significativa parte da humanidade conseguiu afastar-se das crenças antigas, e evoluir para a era dos peixes, ou para o elemento água. Pois, os primeiros cristãos tinham como símbolo a figura do peixe, aliás símbolo que veio a caracterizar esta era. Mas, esses mesmos cristãos hostilizaram a sociedade romana de então, com os seus princípios e com os seus costumes muito diferentes daquela sociedade, nomeadamente, quando recusavam considerar como seu deus o imperador romano. Na verdade, foi o antagonismo entre estas duas culturas, que fez com que os romanos dessem ouvidos aos boatos de que os cristãos dominavam os “seus leões”, os quais, não passavam de analogias simbólicas às emoções violentas, e ao destempero das atitudes derivadas da fúria e da violência não controlada, e acabaram por importar da obscura África verdadeiros leões, para demonstrarem ao seu povo, que os cristãos não passavam de Homens mentirosos e que o seu Deus não tinha qualquer poder para os defender dos leões, que por isso os iriam devorar nos circos romanos.

Por outro lado, o nosso livro sagrado, a Bíblia, relata-nos que Jesus caminhou sobre as águas para mostrar que era mestre das emoções. Através daquela divina caminhada, Jesus chamou a atenção dos Homens para o Amor e para a Caridade.

Pelo que o poder nesta era, passou para as Nações que desenvolveram e apuraram as técnicas náuticas. E, as Nações que aprimoraram estas técnicas, construíram impérios, com a anexação de territórios que se estenderam para além-mar.

Em suma, nesta era, o Homem para além de dominar o elemento água, soube também dominar as suas emoções.

Descodificação da Representação das Asas de Águia

Nos nossos dias, a humanidade passou a desafiar o elemento Ar, e tudo sobre este elemento está a ser presentemente escrito com o verbo no tempo do presente, como é o caso do actual conflito no Afeganistão ou do Iraque, em que se trava uma luta desigual, entre o Homem senhor dos céus e do cosmos e o Homem senhor das profundas cavernas e das infinitas areias. E com este contemporâneo exemplo, é fácil de explicar, que o poder das nações, se encontra naquelas que dominam o espaço.

Em suma, nesta era, o conhecimento passou a ser mais importante que as emoções, é o tempo do conhecimento, é o tempo do saber.

Descodificação da Representação da Cabeça Humana

Por fim a quarta era, a era do Fogo. A era para a qual o Homem se tem vindo a preparar desde o princípio dos tempos, através do sistemático desenvolvimento do seu espírito e da sua individualidade. Esta é sem dúvida a era humana no sentido mais lato da palavra. Pois, como sabeis, a Bíblia, também nos relata, que enquanto São João baptizou com água, Cristo baptizou com o Fogo do Espírito Santo. E é com o Fogo do Espírito Santo que nesta era, deveremos seguir sozinhos, solitários, mesmo estando em grupo ou até mesmo em multidão. Nesta era, o homem estará no plano absoluto da Harmonia e da Beleza, as quais são o primeiro degrau da espiritualidade. Neste tempo, Deus estará entre os Homens, ou seja, Ele estará em seus corações que é a sua melhor parte, transformando-o em deus em potência e em acção.

Conclusão

O Deus Apólo, da antiga Grécia, ensinou-nos a máxima, “Homem conhece-te a ti mesmo e então conhecerás o universo e os deuses”. Nós, presentemente estamos a conhecer-nos e ao mesmo tempo estamos a conhecer o Universo, só nos falta então, conhecer plenamente Deus para que venhamos a cumprir estes sublimes ensinamentos.

Em suma, a esfinge encerra a história de toda a humanidade, desde o seu início até ao seu derradeiro fim. Ela é como se fosse um marco para lembrar ao Homem que tem uma grande tarefa para cumprir. Ele já aprendeu a harmonizar os três corpos físicos, onde residem os mistérios menores, ou o domínio da vida, que são: a Terra, a Água e o Ar ou: o físico, o Emocional e o Mental. Por último, o Homem terá que saber dominar a sua barbárie, e para isso terá que saber viver na harmonia com Deus e saber apreciar a beleza da Sua obra.

Esta é a razão porque o Homem precisa entender, que se Deus o criou para ser único, não como as abelhas ou as formigas, que são todas iguais, foi para que ele caminhasse sozinho na senda da Harmonia. E para termos a certeza de que somos únicos, basta olharmos para o nosso polegar, e verificar que as impressões digitais nele gravadas são únicas no Universo, e quando olhamos para o espelho, olhos nos olhos, sabemos também que a nossa íris é única no Mundo. Assim, por sermos únicos, a Fraternidade entre os Homens só é possível com a evolução individual de cada um. Assim, por esta razão, mesmo em grupo, nós devemos aprender a respeitar as opiniões alheias à nossa, abandonando a necessidade de convencermos os outros do nosso ponto de vista, pois somos todos diferentes porque Deus assim o quis.

Para que possamos vir a viver na quarta era em total harmonia com a humanidade temos que aceitar as diferenças. Na verdade, esta era ainda parece estar muito distante, uma vez que a maior parte da humanidade ainda caminha em círculos ao redor da estrela da sabedoria, enquanto que somente uma pequena parte compreende, que o único caminho para a essência Divina é o Centro, limitado por duas grandes linhas paralelas; uma representando Moisés, e a outra, o Rei Salomão, ou seja, a Lei e a Sabedoria.

Por conseguinte, este é o segredo da esfinge, marca o princípio e o fim da humanidade.

A ESTRUTURA DO UNIVERSO



Citando Platão: “A astronomia obriga a alma a olhar mais longe ...”


O SISTEMA SOLAR

O nosso planeta encontra-se à distância de 150 milhões de quilómetros do Sol. A velocidade da luz no vácuo é de 300.000 quilómetros por segundo; o que faz com que a luz demore 8 minutos a chegar à Terra. Por esta razão dizemos que a nossa distância ao Sol é de 8 minutos-luz. No sistema solar, o planeta que está mais distante do Sol é o planeta Plutão e, localiza-se a 62 minutos-luz deste.

Compôem o nosso sistema solar: o Sol; nove planetas, cerca de 90 satélites que orbitam os planetas, um grande número de pequenos astros (os cometas e asteróides), e o meio interplanetário. Embora, hoje, já saibamos que o número de satélites é maior, uma vez que que pela comunidade cientìfica foram recentemente descobertos mais satélites planetários, só que pelo facto de ainda não terem sido oficialmente baptizados, não constam nesta relação. Todavia, podemos ainda classificar os planetas do nosso sistema solar, como planetas do sistema solar interior: o Sol, Mercúrio, Vénus, Terra e Marte; e, planetas do sistema solar exterior: Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.

No nosso sistema solar, os planetas orbitam em torno do Sol, numa trajectória elíptica, embora Mercúrio e Plutão tenham uma trajectória orbitral quase circular. As órbitas dos planetas estão mais ou menos no mesmo plano (a chamada eclíptica). A eclíptica está inclinada 7 graus em relação ao plano do equador do Sol. E, a órbita de Plutão é aquela que mais se desvia do plano da eclíptica, com uma inclinação calculada em 17 graus. Todos os planetas orbitam na mesma direção (anti-horário).

Para além dos planetas, existem no nosso sistema solar pequenos astros: os satélites dos planetas; um grande número de asteróides (pequenos corpos rochosos) que orbitam o Sol, a maioria entre Marte e Júpiter; e os cometas (pequenos corpos congelados) que veêm e vão das profundezas do sistema solar, em órbitas altamente alongadas e em orientações aleatórias em relação à eclíptica. Com poucas exceções, os satélites planetários orbitam no mesmo sentido que os planetas e aproximadamente no plano da eclíptica. Todavia, o mesmo já não é verdade para o que se refere a cometas e asteróides.

A VIA LÁCTEA

À noite, quando olhamos o céu despido de nuvens, ao observarmos o firmamento, compreendemos que nos são vizinhas, em todas as direções, um incalculável número de estrelas, todas elas semelhantes ao nosso Sol. A estrela mais próxima do Sol chama-se Próxima Centauro e distância de nós 4,2 anos-luz. Dentro de um raio de 20 anos-luz do Sol, somente podemos encontrar 20 estrelas, distribuídas de forma aleatória. Aliás, houve uma época em que a humanidade pensava que as estrelas estavam distribuídas aleatoriamente por todo o universo. Hoje, sabemos que as estrelas reúnem-se em grupos imensos, com formas e movimentos característicos. A esses grupos damos o nome de galáxias. A nossa galáxia, que recebe o nome de Via Láctea, é constituída por centenas de milhões de estrelas e tem um diâmetro de 100.000 anos-luz. A Via Láctea está para o universo assim como nossa cidade está para o planeta Terra.

AGLOMERADOS E SUPERAGLOMERADOS GALÁCTICOS

As Constelações não são mais do que agrupamentos de estrelas aos quais os astrónomos da antiguidade imaginaram ver formas de figuras, que por sua vez estão integradas em agrupamentos maiores, as galáxias, as quais também se reúnem em grupos.

A Via Láctea faz parte de um extenso aglomerado de 20 galáxias ao qual chamamos o Grupo Local. O diâmetro do Grupo Local é de aproximadamente 4 milhões de anos-luz. Próximos ao Grupo Local, também em todas as direções, encontram-se vários e vários outros aglomerados, os quais também se reúnem em grupos. O Grupo local juntamente com algumas dezenas de outros aglomerados constituem o que chamamos o Super Aglomerado Local. O Grupo Local encontra-se próximo à borda do Super Aglomerado Local que tem um diâmetro apróximado de 150 milhões de anos-luz.

FORMA E DIMENSÃO DA VIA LÁCTEA

A nossa Galáxia tem o diâmetro de apróximadamente 100.000 anos-luz, embora recentes medições provaram que em determinados lugares, esta tenha um raio superior a 50.000 anos-luz. Em média, a Via Láctea tem uma espessura de 2.000 anos-luz, porém, a "visão lateral da Galáctica" revela que existe no seu centro um Caroço Galáctico, com um diâmetro de cerca de 3.000 anos-luz e uma espessura de até 5.000 anos luz. Chamamos também a esta parte da Via Láctea “protuberância central".

ESTRUTURA DA VIA LÁCTEA

Se olharmos para A Via Láctea "de fora" dentro no espaço tridimensional, podemos distinguir três componentes principais: O Disco Galáctico que é formado por cerca de 100 milhões de estrelas jovens e estrelas de idade média que são organizadas ao longo dos braços espirais. Os cinco braços mais importantes são: o Orion, o Perseus, o Sagitário, o Centaurus e o Cygnus. Os braços Galácticos revolvem-se ao redor do centro Galáctico. O Sol precisa de 225 milhões de anos para dar uma volta completa ao redor do Caroço Galáctico. Por sua vez, o Disco Galáctico ainda contém numerosas regiões de formação de estrelas activas que consistem os antecessores das actuais estrelas, isto é: nebulosas gasosas, glóbulos e estrelas de prótons.

Por outro lado, o caroço Galáctico tem uma densidade de estrelas muito mais alta que as outras partes da Galáxia. Para além disso, os 1.500 anos-luz internos da Galáxia contêm um reservatório enorme de gás, mais concentrado que em qualquer outra região Galáctica e que é bastante para formar mais de 100 milhões de novas estrelas.

O SOL DENTRO DA VIA LÁCTEA

Dentro da nossa Galáxia, o nosso Sol é apenas um ponto minúsculo na totalidade das estrelas, que se perde na luz de 100 bilhões pontos similares. O espaço interestrelar é preenchido por átomos de gás e grandes nuvens de pó, que prejudicam a nossa visão às partes mais íntimas da Galáxia. Consequentemente, é muito difícil determinarmos qual é a nossa exacta posição na Galáxia, pelo que só podemos determinar a posição relativa a um único ponto fixo dentro do sistema de estrelas que giram em redor do centro Galáctico. Nesta base, foi determinado que na nossa Galáxia, o Sol ocupava uma posição periférica, ou seja, está a 33.000 anos luz do centro Galáctico e, situa-se num dos braços espirais, no braço de Orion.

O UNIVERSO CONHECIDO

Por consequência da Grande Explosão, que deu origem ao universo, segundo a teoria do Big Bang, todo o universo está em expansão. Pelo que o Super Aglomerado Local também tem como vizinho, em todas as direções, outros aglomerados e super aglomerados, que se movem e afastam-se uns dos outros. Quanto mais distante um corpo se encontra de outro, maior é a sua velocidade de afastamento. Através do horizonte observável, detectamos para além da radiação uniforme proveniente da "Grande Explosão Cósmica", pontos de grande intensidade de radiação, aos quais denominamos quasares e, são os objetos mais distantes que podemos observar no universo. Os mais longínquos, distanciam aproximadamente 16 bilhões de anos-luz, e afastam-se de nós a uma velocidade superior a 90% da velocidade da luz. Pela ciência actual, a velocidade da luz é uma velocidade limite; somente atingível por corpos muito especiais, como seja o fóton, que não têm massa.

OLHANDO PARA O PASSADO

Quanto mais distante vemos um objecto, mais no passado estamos a observá-lo. Pois, se neste momento ocorresse uma explosão no Sol, só a poderiamos ver daqui a 8 minutos. Pelo que a Próxima Centauro que neste momento póssamos ver, na realidade estamos a observar a Próxima Centauro de há 4,2 anos atrás. Da mesma forma, a luz que detectamos hoje dos quasares, foi emitida há bilhões de anos atrás, antes mesmo da nossa galáxia existir.

FUROR VIOLÊNCIA E GUERRA

A Física descobriu que o universo é um caldeirão de furor, violência e guerra, com explosões e implusões de astros, choques de galáxias, estrelas que se entreparasitam e se entredevoram canibalescamente, pelo que sem cessar apagam-se ou explodem estrelas, congelam-se planetas; sem cesssar, reúnem-se fragmentos e poeiras de astros mortos, girando em espiral sobre si mesmas para darem nascimento a novas galáxias e a novas estrelas, ou seja no universo tudo está em movimento, em agitação e em desarmonia.

CONCLUSÃO

A Terra não passa de um insignificante ponto azul, e o nosso Sol é apenas uma estrela entre milhões de estrelas de uma pequena galáxia, a qual também é um pequeno ponto entre centenas de milhões de outros super aglomerados, onde se verifica constantes explosões de materiais e gases que vão dar forma a novos planetas e a novas estrelas. Pelo que quanto a viajarmos no espaço cideral, presentemente, a humanidade só poderá sonhar, ou então, poderá assistir a filmes do tipo Star Trek, para desse modo ter uma visão do possível futuro do género humano, a arriscar-se na totalidade vasta e desconhecida do universo, como outrora o fizeram nos vastos e desconhecidos oceanos, os nobres e corajosos cavaleiros da Ordem de Cristo.