sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O Conhecimento Astrofísico dos Sumérios

Desde o distante tempo em que usava calções e que trepava às árvores, que me interrogo: como surgiu o Homo Sapiens à superfície da Terra? Quando era ainda Criança, pensei que encontraria a resposta na Catequese. Enganei-me! Completei a Comunhão sem ter conhecido a resposta que procurava. Porém, quando entrei na juventude madura e atrevida, verifiquei que a Igreja também não tinha respostas para aquela minha ansiedade de conhecimento. Verifiquei ainda, que as suas fábulas e as suas lendas, só tinham contribuído para que ficasse ainda mais incrédulo, e até mais séptico para a sua soberana e única verdade. Então, de costas voltadas aos dogmas e às verdades absolutas, como peregrino, procurei na literatura as teorias existencialistas, as quais, também não me saciaram o apetite de conhecimento. Pelo que procurei respostas nas profecias e nas teorias místicas. Mas, por falta de fé, aquelas também não me satisfizeram. Refugiei-me então nos trabalhos de cunho académico e científico. E nesse acre e poeirento refúgio, como um eremita li atentamente Charles Darwin, e... aceitei parcialmente a sua teoria da selecção natural e evolução das espécies. Parcialmente, porque não encontrei uma resposta lógica para a transição entre o Homem de Neanderthal e o Homo Sapiens. Li também Isac Newton sobre a mecânica do Universo, Einstein sobre a relatividade, e Max Planck a respeito da teoria quântica, obras que apreciei, e que muito me vieram a ajudar a compreender e a conhecer melhor o maravilhoso e infinito Cosmos. Por último, li pesquisas científicas no campo da biotecnologia, e até li tecnologias revolucionárias de manipulação genética e outras monstruosidades da biotécnica, como li ainda autênticos tratados sobre a origem do Homem e da vida. Em suma, li muito sobre as prováveis origens do Homem, nas mais variadas vertentes da ciência e do conhecimento humano. Mas, com todo este saber sedimentado no meu espírito, apenas cheguei a uma conclusão, que todo aquele estudo e pesquisa, só tinha servido para fortalecer o meu universo intelectual, dado que sobre o aparecimento do Homo Sapiens na Terra, continuava a ser para mim um grande mistério. Então, resolvi procurar as respostas ausentes, nas ciências herméticas, nos registos mitológicos e, até nas reservadas doutrinas teológicas. E, nesse campo do conhecimento, obscuro e reservado, pude encontrar algumas pistas, que me deram algum alento, e que me levaram a ler os Livros Sagrados num outro prisma.

Assim, através da leitura da Bíblia cheguei à conclusão, que o paraíso terrestre situou-se muito provavelmente no Médio Oriente, precisamente no território onde mais tarde vieram a florescer povos com maior ou menor grau de civilização. Pois a Bíblia descreve o Éden da seguinte maneira:
"Ora, o Senhor tinha plantado um jardim no Éden, do lado do oriente, e colocou nele o homem que havia criado. O Senhor Deus fez brotar da terra toda sorte de árvores, de aspecto agradável, e de frutos bons para comer; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. Um rio saía do Éden para regar o jardim, e dividia-se em seguida em quatro braços. O nome do primeiro é Fison, e é aquele que contorna toda a região de Evilat, onde se encontra o ouro (O ouro dessa região é puro; encontram-se ali também o obdélio e apedra ónix). O nome do segundo rio é Geon, e é aquele que contorna toda a região de Cusch. O nome do terceiro rio é Tigre, que corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates."

Ora bem, a descrição Bíblica conduz-nos ao território onde se estabeleceu a primeira civilização humana, a Suméria. Reino que veio a ser grandioso em feitos e em descobertas científicas. Por outro lado, desde a formação desta civilização (7000 a.C.), e até à formação do primeiro Império Babilónico (em 2003 a.C.), uma série de outros povos vieram também a ocupar aquela faixa entre os rios Tigre e Eufrates, os quais, contribuíram para a composição do que hoje conhecemos como história da Mesopotâmia. Por sua vez, naquele território foram deixados sedimentos históricos que nos dão conta, ser também a raiz de outras épicas civilizações, tais como: a Egípcia, a Fenícia e a Hebraica. E, até mesmo a civilização Goda, uma vez que em conformidade com a sua mitologia, aquela civilização teve como berço cultural aquele Ocidente mítico.

Então, para poder encontrar as respostas que tardavam, comecei por estudar a história daquelas ancestrais civilizações, e acabei por mergulhar na sua fantástica mitologia. E ainda bem que segui este caminho de mistério e de aventura, uma vez que ao contactar a mitologia sumeriana, para além de ter ficado fascinado com a profundidade e com a riqueza das suas lendas, fiquei também a conhecer quanto aquele povo estava avançada para o seu tempo. E tanto mais, que com a descoberta de uma biblioteca sumeriana, na cidade de Nipur, localizada a 150 km ao sul de Bagdá, contendo cerca de 60.000 placas de barro com inscrições cuneiformes, veio a contribuir decisivamente para o desvendar de muitos segredos e muitos mistérios daquela antiga civilização.

Assim, pela Arqueologia, descobrimos que a astronomia sumeriana estava muito avançada, dado que os seus observatórios obtinham cálculos do ciclo lunar que apenas diferiam 0,4 segundos dos cálculos actuais. Como também, pelas escavações na colina de Kuyundjick, antiga Nínive, onde foi descoberto um cálculo, cujo resultado final, em nossa numeração, corresponde a 195.955.200.000.000 que nos dá conta do seu grande conhecimento matemático. Um número de quinze casas!... Espantoso para a época! E mais fantástico e espantoso ainda se torna, quando o comparamos com os cálculos dos sábios gregos, os quais, mesmo no auge do seu saber, nunca ultrapassaram o número 10.000, uma vez que para eles, o resultado a partir deste número, estava no domínio do "infinito".

Na verdade, o mais fantástico da civilização sumeriana, é o facto dos Sumérios terem informações muito precisas sobre os planetas do sistema solar, até ao ponto de conhecerem neste, a existência do planeta Plutão, planeta que na nossa civilização, somente seria descoberto em 1930. Por outro lado, para além dos Sumérios conhecerem a existência deste planeta, ainda conheciam o seu volume, a sua composição química e orgânica. Aliás, afirmavam até que aquele planeta antes de se ter libertado e de ter ganho uma órbita própria, tinha sido um satélite de Saturno. Este conhecimento astrofísico é tão espantoso, que nos interrogamos, como foi possível há 3.000 anos atrás, obterem este nível de saber?

Por outro lado, através da tradução das placas de barro que faziam parte da biblioteca descoberta na cidade de Nipur, ficamos também a saber, que parte da vida na Terra tivera origem extraterrestre, uma vez que os Sumérios acreditavam que os seus "deuses" tinham vindo do décimo segundo planeta do sistema solar, planeta que segundo a sua informação, tem uma órbita solar de 3600 anos. Aliás, através daquela biblioteca sabemos ainda: que o nome daquele planeta seria “Nibiru”, e era o planeta onde inicialmente residiram os seus “deuses”. Mas, após 35 milhões de anos de existência, aquele planeta acabou por ficar ameaçado de extinção, e como a Terra era o único planeta com condições favoráveis para sua sobrevivência, aqueles “deuses” tomaram a decisão de a colonizar. Uma decisão óbvia! Porque se hoje soubesse-mos que a Terra estava ameaçada de extinção, de certo que procuraríamos também colonizar um planeta que fosse favorável à vida humana. No entanto, o que é mais surpreendente e mais espantoso na sua literatura, é um dos seus mitos intitulado “a criação do homem”, dado que nos relata que os “Anunaqui” vieram das estrelas, ocuparam a Terra, e introduziram as culturas, a tecelagem e o gado, mas como não tinham quem trabalhasse a terra, guardasse o gado e manufacturasse as artes, criaram os Homens para fazerem todo o trabalho, que de outro modo, teria de ser feito pelas próprias divindades cósmicas. Este relato parece-me absolutamente lógico e muito possível de ter acontecido, pois corresponde a algo de muito semelhante ao que os europeus fizeram quando descobriram o continente Americano. Como não conheciam a manipulação genética, e foram incapazes de transformar os índios em trabalhadores suficientemente produtivos e obedientes, não hesitaram em importar escravos da África negra.

Por outro lado, tendo vindo aqueles “deuses” das distantes estrelas, logo, teriam que possuir um imensurável conhecimento científico e tecnológico, muito para além do que actualmente a humanidade dispõe. Por isso, não estranho o facto de estarem aqueles deuses cosmonautas na posse de profundos conhecimentos científicos relacionados com a engenharia biotécnica. Assim, por dominarem esta ciência, os “deuses” manipularam com sucesso o código genético dos homonídeos. Portanto, foi através da manipulação genética, que os deuses cosmonautas criaram o Homem Moderno. Mais ou menos à sua imagem, como o proclamam e certificam todas as velhas Escrituras.

Aos sépticos do Homem ter sido criado pelos “deuses” cosmonautas, pergunta-se! Como se justifica que os antropóides e hominídeos tivessem trepado às árvores durante milhões de anos, sem aprenderem nada, para de um momento para o outro darem um tremendo salto qualitativo e passarem a construírem cidades.

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