sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A Selecção Natural

Charles Darwin (1809-1882) concluiu através dos seus estudos, que nem todos os organismos nascidos, sobrevivem ou se reproduzem. Concluiu ainda, que os indivíduos com maiores oportunidades de sobrevivência, têm maiores probabilidades para se reproduzirem e para deixarem descendentes, que garantam a continuação da sua espécie. Pelo que ao longo de um lento e constante processo de selecção, as variações favoráveis tendem a ser preservadas, enquanto que as desfavoráveis serão destruídas. Através deste princípio básico da evolução das espécies, podemos afirmar, que a presença de um gene vantajoso numa determinada população, faz com que esta aumente gradualmente o número de indivíduos, uma vez que esse gene, irá contribuir para que aquele possa sobreviver mais tempo, e desse modo, a probabilidade de poder vir a ter mais filhos será maior. Por exemplo, se a presença de um gene vantajoso num indivíduo, for de carácter a aumentar a sua fertilidade, mesmo que aquele venha a sobreviver menos tempo do que o seu competidor, poderá no entanto, deixar uma prole em maior número do que aquele. E, se o gene vantajoso proporcionar ao indivíduo uma maior capacidade de protecção, ou de camuflagem, mesmo que este venha a ter menos crias, as probabilidades de vir a atingir a idade de reprodução serão maiores.

Quanto à evolução do Homem, esta regeu-se sob o mesmo princípio da evolução de todas as espécies. Ora vejamos, quando os deuses cosmonautas chegaram à Terra, fizeram deste planeta azul um gigantesco laboratório biotécnico. A génese caldaica descreve a chegada destes “deuses” e os seus propósitos sem grandes mistérios. Pois, relatam de forma eloquente que escravizaram os homídeos para que estes os servissem. E, para que o fizessem com a maior das eficácias e a maior das humildades, aqueles manipularam o seu código genético. Porém, aqueles “deuses” não hesitaram em destruir a sua obra sempre que aquela não fosse do seu agrado, ou da sua conveniência, como todas as velhas tradições dos povos o assinalam sem equívocos.

Assim, por consequência do contacto com os “deuses” os homídeos foram presenteados com um conhecimento que lhes daria uma grande vantagem sobre os seus directos competidores. Na medida em que os “deuses” proibiram ao “Homem Primitivo” o incesto, dado que o acasalamento entre irmãos, pais e filhos, para além de degenerar a espécie, colocaria a extinção da espécie humana como um acontecimento quase previsível. Na verdade, o “Homem Cósmico” ao proibir a endogamia entre o “Homem Sapiens”, fez com estes viessem a dominar os outros homonídeos existentes na Terra, uma vez que aqueles acasalavam sem conhecerem os segredos da genética e da biologia. E, ao enveredarem pelos caminhos do incesto, sem o saberem, estavam a enfraquecer a sua espécie, pois morriam de acordo com a imperiosa lei da “Selecção Natural”.

Por outro lado, para além dos conhecimentos genéticos legados, a união entre o “Homo Sapiens” e o “Homem Cósmico”, conferiu ao primeiro genes mais vantajosos para a sua adaptabilidade e conquista do seu meio envolvente. Pelo que enquanto o “Homo Sapiens” se robustecia cada vez mais, o que lhe permitia adaptar-se melhor ao seu ambiente natural, vencer as forças contrárias da natureza, e ao mesmo tempo encontrar o seu equilíbrio orgânico, os restantes homonídeos enfraqueciam a sua espécie e desapareciam da face da Terra. Razão, porque os “Homens Cósmicos” tanto insistiram para que o “Homem Sapiens” perpetuasse nos séculos as suas recomendações de hábitos e de costumes, o que veio mais tarde a influenciar os códigos, as leis e as teologias dos diversos povos da Terra.

Mas, se duvidas há a cerca da união do “Homem Sapiens” com o “Homem Cósmico, basta consultar-mos alguns textos sagrados, nomeadamente, o sexto capítulo, do primeiro livro da Bíblia, onde existe um versículo que nos conta como os Homens se multiplicaram e se espalharam sobre a Terra. Pois, aquele versículo revela, “que dos Homens nasceram filhas muito belas e muito formosas, e que os filhos do deus, quando as viram, ficaram fascinados com tal encanto, que as tomaram para si como mulheres”. Pois bem, quem seriam aqueles filhos de deus que a Bíblia refere? Talvez nunca venhamos a saber a resposta. Mas, para suportar a nossa tese, basta podermos retirar daquele texto, que existe nele uma separação clara entre “os filhos do deus”, e “os filhos dos Homens”, os quais, só poderiam ser filhos de um ser de um outro planeta, uma vez que se fossem anjos, não faria qualquer sentido a união daqueles com tais mulheres, dado que segundo a concepção Bíblica, os anjos são puros e luminosos, logo, não teriam necessidade de acasalarem com mulheres em estado de animalidade. Por outro lado, a Bíblia deixa evidente, que Adão e Eva não eram os únicos Humanos no planeta, pois já haviam outras mulheres, uma vez que Caim, seu filho, casou-se com uma delas, e teve filhos, dando assim início à miscigenação. Pois, a Bíblia também nos revela, que “saiu Caim de diante da face do SENHOR, e habitou na terra de Node, do lado oriental do Éden."..."E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e deu à luz..." Pelo que podemos concluir, que quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a Terra, e deles nasceram filhas, os filhos dos deuses cosmonautas, vendo que as filhas dos homens eram belas e muito formosas, escolheram entre elas as que bem quiseram para mulheres. E, que dessa união, os filhos dos deuses tiveram filhos, que bem poderiam ter sido os famosos heróis dos tempos remotos e lendários.

Podemos ainda retirar do sexto capítulo, do primeiro livro da Bíblia, que os deuses cosmonautas ordenaram ao primeiro Homem e à primeira Mulher, por eles criados através da manipulação genética, uma vez que a Bíblia também nos diz, que: "o Senhor Deus mandou ao homem um profundo sono; e enquanto aquele dormia, tomou-lhe uma costela e fechou com carne o seu lugar. E da costela que havia tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e levou-a para junto do homem", ordenando que crescessem e se multiplicassem, para que no futuro enchessem e dominassem a Terra.

Assim, através da fecundação cruzada entre a descendência daquela Eva e daquele Adão e o homem primitivo, que hoje, no sistema da taxinomia animal classificamos como “Homo Sapiens”, nasceu o animal superior que está predestinado a ser classificado como o “Homem Cósmico do Futuro”, o qual, irá dominar todas as ciências, e todas as magias da Terra, porque ao ser o fruto daquele Adão e daquela Eva primitiva, tornar-se-á no legítimo representante da criação das divindades cósmicas, porque tal como eles, no futuro aquele será um “Homem Cósmico”, e, o decisor do universo.

Em suma, a diferença que existe entre o “Homo Sapiens” e o “Homem Cósmico”, é uma diferença que podemos classificar de transcendental, uma vez que aquela diferença, é somente a espiritualidade que separa o mundo material do mundo cosmogónico. Ao mesmo tempo, podemos também considerar que a diferença entre eles, é a Sabedoria que existe entre o estado espiritual do “Homem Cósmico” e o estado animalesco e primitivo do Homem, que apesar de ambos fazerem parte do mesmo sistema celestial, a diferença entre estes dois estados será sempre ditada pela “Selecção Natural”.

Por outro lado, a “Selecção Natural” não foi a única lei responsável pela evolução do Homem, uma vez que para os “deuses cosmonautas” terem geneticamente manipulado o “Homo Sapiens”, por certo, foi necessário que aquele tivesse expressado comportamentos que demonstraram aos “deuses”, que tinham condições para poder vir a conquistar o Universo, juntamente com outros seres espirituais e divinos. No entanto, apesar do estado evolutivo ainda primitivo do Homem, podemos profetizar, que num futuro longínquo, os descendentes da primitiva Eva e do primitivo Adão, serão os futuros embaixadores dos homonídeos terrestres na sociedade interplanetária de seres inteligentes, os quais representarão toda a “Via Láctea”, e quiçá a constelação “Virgem”, numa assembleia universal, onde estarão presentes embaixadores de todas as constelações celestiais. E, quando esse futuro longínquo chegar, seremos finalmente cósmicos e eternos, tais como deuses vivos, porque nesse tempo teremos nas nossas mãos as chaves do reino dos céus e da vida eterna. E tudo isso, porque num passado longínquo os deuses cosmonautas nos permitiram comer os frutos da “árvore da vida”. E, se um dia esta visão se concretizar, a profecia contida no terceiro capítulo do Génesis não se concretizará de todo, pois os deuses cosmonautas apenas poderão dizer: “Aqui está o homem, que pelo conhecimento do bem e do mal se tornou como um de nós”.

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